Influência de doença periodontal no trabalho de parto pré-terno / Periodontal diesease and preterm labor

Esta pesquisa propôs-se a investigar a influência da doença periodontal no parto pré-termo, através de um estudo epidemiológico da prevalência da doença periodontal em uma amostra de 162 mulheres, 81 com parto pré-terno (casos) e 81 com partos a termo (controles). Os dados das mães foram obtidos através da análise do prontuário, entrevista e exame clínico periodontal. Os casos apresentavam piores condições de higiene bucal e inflamação gengival mais severa, com maior prevalência de periodontite (38,3 por cento) do que os controles (18,5 por cento). As médias de extensão e da severidade da doença periodontal foram significativamente maiores nos casos, embora todas as mães possuíssem periodontite generalizada leve (PGL). O cálculo da razão de chances mostrou que a chance de ocorrer parto pré-termo aumenta duas vezes para mães com PGL e doze vezes para mães com inflamação gengival severa (IGS) ou com essa associada à PGL. Nenhum dos fatores de risco tradicionalmente conhecidos demonstrou uma associação estatisticamente significativa com a prematuridade. Verificou-se uma associação entre doença periodontal e parto pré-termo e, portanto, sugere-se que a avaliação e o tratamento periodontal sejam inseridos no programa de cuidados pré-natais para minimizar a chance de ocorrência de prematuridade e para que, além disso, se aumentou a qualidade de vida das futuras mães

Prevalência da doença periodontal em mulheres com parto pré-termo / The periodontal disease associatyed to the preterm birth

A doença periodontal, associada ao nascimento de bebês prematuros, tem sido foco de atenção de vários pesquisadores e trabalho, no Hospital São João de Deus, na cidade de Divinópolis-MG, foi realizado no intuito de contribuir, ainda mais, para verificar se há a conformação desta associação. Oitenta e duas voluntárias, divididas em grupo teste, contendo 41 mulheres que tiveram parto pré-termo, com idade variando de 17 a 34 anos, examinadas de maneira aleatória, até o terceiro dia pós-parto, entre os meses de janeiro de 2001 e junho de 2002; e grupo controle, composto por aquelas com parto a termo. Foram analisados quanto à presença ou a ausência de doença periodontal e nascimento de bebês prematuros. Observou-se que não existiu diferença significativa, quanto a prevalência da doença periodontal, entre as mulheres do grupo teste e controle; 90,0 por cento e 75,0 por cento, respectivamente. Significância estatística, para perda de inserção e severidade da doença periodontal, foi observado entre os grupos